VIVA3 vai retomar alta? Ações da Vivara caem 20% em março com tropeços de governança

Redação
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As ações da Vivara (VIVA3) passam neste mês de março por uma crise de governança corporativa, após o maior acionista e fundador da companhia, Nelson Kaufman, ser alçado ao cargo de CEO da companhia. Seu “novo cargo”, porém, durou poucos dias, após a péssima reação do mercado – e a Vivara anunciou outro CEO.

O anúncio da troca do comando levou as ações da Vivara a perder R$ 1,3 bilhão em valor de mercado, semana passada, registrando uma queda diária de 14%, além de gerar a saída de fundos do papel. Para completar, em seguida, a empresa soltou balanço com queda no lucro.

Em resumo, o papel já acumula 20% de queda em março, reduzindo seus ganhos, em doze meses, para 20,4%. Entretanto, nesta semana, o papel vem reagindo e já sobe 3,4%. Nesta terça-feira, por volta das 11h30, as ações sobem 1,49%, cotadas a R$ 25,93.

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Diante deste cenário, com base na análise técnica, os investidores devem se ater, agora, aos próximos níveis de suporte e resistência, para avaliar se o “pior momento” do tropeço de governança já ficou para trás.

Análise técnica: VIVA3

Segundo o analista técnico Rodrigo Paz, no curto prazo, o gráfico evidencia o forte movimento de baixa recente, mas com entrada “de certa força compradora” ao atingir a faixa de suporte, nos R$ 23,54.

“Observa-se que as médias estão inclinadas para baixo, porém afastadas do preço, o que pode motivar certo movimento a fim de encontrá-las”, diz Paz.

Conforme ele, para consolidar um movimento de recuperação, com força compradora, a ação precisa superara faixa de médias nos R$ 27,14, para, então, mirar a média de 200 nos R$ 29,77 – e, caso supere a tendência, busque a faixa de R$ 30,30/R$33,00.

No sentido inverso, caso siga o fluxo de vendas, deverá romper a faixa de R$ 23,54, o que faria o papel buscar alvos mais baixos, nos R$ 19,00/R$ 18,00.

Perda de canal de alta

Na análise do gráfico semanal (logo abaixo), observa-se o rompimento do canal de alta, após as ações desabarem com os problemas de governança e na esteira da divulgação dos resultados, “rompendo as médias móveis” e “regiões importante” de preço.

Para que o ativo busque reação compradora, diz Paz, será necessária “entrada de bom volume comprador, a fim de retomar acima da média de 200 períodos, nos R$ 25,70, para então mirar médias nos R$ 29,80/R$ 31,50, com alvo mais longo na região de R$ 34,00.”

No lado da baixa, o sinal de alerta está no rompimento da faixa de R$ 23,54, que, caso se confirme, poderia levar o ativo às faixas de suporte na região de R$ 19,19, com alvo mais longo na região de R$ 17,90, complementa o analista.

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Fonte: Externa

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