Algumas mulheres grávidas em Gaza recebem alta uma ou duas horas após o parto e, essencialmente, assim que podem andar após uma cesariana, disse a Dra. Amber Alayyan, do Médicos sem Fronteiras.
Em um comunicado nesta quinta-feira (4), o MSF destacou a destruição do sistema de saúde das mulheres em Gaza desde que Israel começou a bombardear o território.
Há apenas um hospital disponível para as mulheres darem à luz, em comparação com os muitos hospitais que estavam disponíveis para elas antes do início da guerra, disse Alayyan, vice-gerente do programa do grupo para o Oriente Médio, cuja equipe coordena as atividades em Gaza.
“Elas têm talvez uma hora para se recuperar após um parto normal e, assim que podem andar, têm que sair após uma cesariana”, disse ela. “Isso não lhes dá tempo para cura.”
A desnutrição e a falta de acesso à água potável estão agravando as condições dessas mulheres e crianças vulneráveis, acrescentou Alayyan, explicando que muitas mulheres não são nutridas o suficiente para produzir leite materno, o que também coloca seus bebês em risco de desnutrição.
O leite em pó também é escasso. “Para usar a fórmula, você precisa ter água limpa, e nenhuma dessas coisas é possível em Gaza agora”, disse Alayyan.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
versão original