Os Estados Unidos se pronunciaram neste sábado (6) através do porta-voz do departamento de Estado, Matthew Miller, sobre os fatos ocorridos na embaixada do México em Quito, onde forças de segurança invadiram para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas.
“Os Estados Unidos condenam qualquer violação da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e levam muito a sério a obrigação dos países anfitriões de respeitar a inviolabilidade das missões diplomáticas segundo o direito internacional”, indicava o comunicado do Departamento de Estado americano.
E acrescentou: “O México e o Equador são parceiros cruciais dos Estados Unidos e valorizamos muito nossas relações com ambos os países. Encorajamos os dois países a resolver suas diferenças de acordo com as normas internacionais”.
Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba, disse que, em sinal de solidariedade com o México, o embaixador de seu país no Equador acompanhou a saída embaixadora mexicana do território equatoriano.
Me comuniqué con @aliciabarcena Secretaria de @SRE_mx y le trasladé toda nuestra solidaridad y apoyo al entrañable #México.
A petición de autoridades mexicanas, Embajador de Cuba en #Ecuador, junto a otros Jefes de Misión, acompañó a Embajadora de México a su salida de ese país.
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) April 7, 2024
“Me comuniquei com Alicia Bárcena, Secretária de Relações Exteriores do México, e lhe transferi toda nossa solidariedade e apoio ao caloroso México. A pedido de autoridades mexicanas, o embaixador de Cuba no Equador, junto com outros Chefes de Missão, acompanhou a embaixadora do México a sua saída do país”, informou em sua conta do X (antigo Twitter).
A polícia invadiu a embaixada mexicana em Quito na noite de sexta-feira (5) para prender o ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas. O político foi condenado duas vezes por corrupção e estava na embaixada desde dezembro, quando pediu asilo ao governo do México.