O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, disse nesta segunda-feira (8) que prevê o desenvolvimento de uma inteligência artificial mais esperta do que o ser humano mais inteligente provavelmente até o próximo ano, ou até 2026.
Em uma ampla entrevista no spaces do X, que passou por várias falhas tecnológicas, Musk também disse ao CEO norueguês de fundo de investimentos Nicolai Tangen que a IA está limitada pela disponibilidade de eletricidade e que a próxima versão do Grok, o chatbot de IA da sua startup xAI, deve ser treinada até maio.
“Se você definir AGI (inteligência artificial geral) como mais inteligente do que o ser humano mais inteligente, eu acredito que provavelmente será no próximo ano, dentro de dois anos”, disse Musk quando questionado sobre o cronograma para o desenvolvimento da AGI.
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O bilionário, que também foi cofundador da OpenAI, disse que a falta de chips avançados está prejudicando o treinamento do modelo da versão 2 do Grok.
Musk fundou a xAI no ano passado para concorrer com a OpenAI, que ele processou por ter abandonado sua missão original de desenvolver inteligência artificial para o benefício da humanidade e não por lucro. A OpenAI nega as acusações.
Musk afirmou que o treinamento do modelo Grok exigiu cerca de 20.000 GPUs (unidades de processamento de gráficos) H100 da Nvidia, acrescentando que o modelo Grok 3 e os próximos exigirão 100.000 chips H100 da Nvidia.
Mas ele acrescentou que, embora a escassez de chips seja um grande limitador para o desenvolvimento de IA até agora, o fornecimento de eletricidade será crucial nos próximos um ou dois anos.
Carros elétricos
Falando sobre veículos elétricos, Musk reiterou que as fabricantes chinesas são as “mais competitivas do mundo” e representam os “desafios competitivos mais difíceis” para a Tesla.
Ele já havia alertado que rivais chinesas destruirão concorrentes globais, se não houver barreiras comerciais.
Musk também falou sobre uma greve sindical na Suécia contra a Tesla, dizendo “eu acho que a tempestade passou nesse fronte”.
Tangen disse que o fundo soberano da Noruega de US$ 1,5 trilhão, um dos acionistas da Tesla, se reuniu com o presidente da empresa de veículos elétricos no ano passado e recebeu uma atualização sobre a situação.
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