O Research da XP reassumiu a cobertura da Aura (AURA33) com elevação de recomendação de neutra para compra. O preço-alvo, por sua vez, foi atualizado para 2024 em R$ 48,00/BDR.
Seus recibos, porém, na sessão desta quinta-feira (4), por volta das 11h40, recuavam 0,63%, cotados a R$ 39,42.
O principal ponto para a tese de investimento é a exposição, dos investidores, ao ouro, o que gera uma diversificação da carteira.
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
No contexto de aumento de tensões geopolíticas e um consenso sobre a aterrissagem suave dos Treausury Yields (retornos de Títulos do Tesouro nos EUA) no futuro, a posição ao ouro torna-se defensiva.
Aura (AURA33) é compra
Nesse contexto, a Aura, que detém exposição majoritária ao metal, é considerada como “exposição escassa e defensiva”.
Ademais, o papel conta com vias de crescimento e diversas fontes de geração de valor que ainda não estariam precificadas no papel, segundo a XP.
O crescimento na companhia também faz parte de planos futuros ainda não executados, com projetos com potencial de alto retorno.
“Além disso, dado o sólido histórico da Aura em compensar o esgotamento das minas, esperamos um acréscimo contínuo nas reservas minerais para aumentar a duração do portfólio da Aura e aumentar o potencial de valorização de sua atual base de ativos (nesse aspecto, nossa análise de sensibilidade mostra que nosso preço-alvo para 2024 de R$ 48,00/BDR subiria para ~R$ 60,00/BDR se contabilizarmos os recursos em vez de considerarmos apenas as reservas)”, justifica a XP.
Valuation
Na avaliação da corretora, as ações da companhia negociam a 3,6 vezes o valor da empresa sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EV/EBITDA, na sigla em inglês) para 2024 e 2,9 vezes a relação entre EV/EBITDA.
A análise destaca que a mineradora junior poderia ter um múltiplo mais baixo mas faz a ressalva de diversos itens ainda não precificados e o espaço para reavaliação.
Dentre os riscos destacados para o nome, estão a potencial correção de preços de ouro, as variações de produção, potenciais questões regulatórias e custos mais elevados.