Surpresa: sonda japonesa pode voltar a trabalhar na Lua

Redação
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Nesta terça-feira (26), a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) fez um anúncio surpreendente: a possível reativação do módulo de pouso SLIM (sigla para Nave Inteligente para Investigação da Lua) após o dispositivo ter sobrevivido a duas longas e frias noites lunares.

Representação artística da sonda SLIM tombada na Lua. Crédito: JAXA

Com a esperança de que a luz solar atual seja suficiente, a JAXA planeja reiniciar o SLIM. Esta operação está programada para começar nesta terça, conforme revelado pela agência no X (antigo Twitter).

No entanto, ainda não se sabe se o módulo responderá após ter enfrentado condições extremamente frias, de quase -180ºC.

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Tecnologia “sniper” da sonda SLIM aperfeiçoa futuras missões à Lua

A missão SLIM não apenas representa o ingresso do Japão na corrida espacial do século 21 (que passou a ser o quinto país a pousar na Lua, após EUA, União Soviética, China e Índia), como também demonstra avanços tecnológicos revolucionários. 

Com a nova técnica de pouso de precisão inaugurada pela sonda japonesa, que é apropriadamente apelidada de “sniper” (atirador de elite), futuras descidas poderão ser feitas em áreas menores e terrenos irregulares.

Mosaico de fotos tiradas pelo SLIM imediatamente após o seu pouso e 10 dias depois, quando suas operações foram iniciadas (Crédito: JAXA)
Mosaico de fotos tiradas pelo módulo SLIM imediatamente após o seu pouso e 10 dias depois, quando suas operações foram iniciadas. Crédito: JAXA

Após o pouso bem-sucedido, dois pequenos rovers foram implantados. O Veículo de Excursão Lunar 1 (LEV-1), equipado com câmera e instrumentos científicos, utiliza um mecanismo de salto para navegar na Lua. Por sua vez, o Veículo de Excursão Lunar 2 (LEV-2), uma esfera do tamanho da palma da mão, se divide ao tocar a superfície, permitindo movimento por rotação.

Projetada para pousar dentro de apenas 100 metros da cratera Shioli, ao sul do equador lunar, a sonda SLIM utilizou uma tecnologia de navegação baseada em visão, que a permitiu pousar a 55 metros do alvo. 

O método inovador compara imagens da superfície lunar com padrões de crateras em mapas desenvolvidos pela JAXA, facilitando a identificação de áreas de interesse.



Fonte: Externa

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